Patrimônio Histórico e Monumental
O município de Igarassu está localizado a aproximadamente 30 km de
Recife, no litoral norte da região metropolitana do Estado de
Pernambuco. Um dos seus principais atrativos, além das suas belas praias
de areia fina e águas tranquilas, é seu Sítio Histórico, considerado um
dos Patrimônios Civis e religiosos mais importantes do país, onde
destacam a Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião, uma das mais antigas
do Brasil, e o Convento de Santo Antônio, onde está o Museu Pinacoteca
de Igarassu.
Historia..
Quando originou-se, até o século XVI, o município de
Igarassu foi habitado pelos índios Caetés, onde sua principal atividade
era a pesca e a agricultura. No ano de 1535 todo o território foi conquistado pelos portugueses e
Duarte Coelho é proclamado Governador da Capitania de Pernambuco. Dois anos mais tarde, em 1537, funda-se a Vila de Igarassu, primeiro
povoado do Brasil, e adota-se a localidade de autonomia política,
administrativa e econômica. No final deste século cria-se a freguesia
dos Santos Cosme e Damião.Os anos posteriores caracterizaram-se pelo auge e crescimento do
povoado, foram construídos os monumentos mais importantes espalhadas por
seu Sítio Histórico, até o ano de 1632 quando a foi atacado e saqueado
pelos holandeses.
No ano de 1893 constituiu-se como município independente e dois anos
mais tarde, em 1895, a Vila é elevada a categoria de Cidade. Atualmente a principal fonte de ingressos do município de Igarassu é o turismo. Suas belas praias de areia fina e águas tranquilas, seu rico patrimônio
arquitetônico localizado em boa parte em seu Sítio Histórico, seu
agradável clima e sua saborosa gastronomia, são o maior pedido para os
milhares de turistas que visitam o município no decorrer de todo o ano.
Pontos a serem visitados...
Capela de Nossa Senhora do Livramento
Não se têm dados precisos a respeito da origem da capela que, segundo tradição, seria do terceiro quartel do século XVIII. Os serviços de restauração realizados na capela serviram para
demonstrar que o ano registrado em sua fachada - 1774, é o da reforma e
ampliação da mesma. "... Observou-se nas alvenarias da ilharga da
epístola e nas paredes da sacristia que a edificação foi originalmente
em pedra e cal, em vez de tijolos maciços, com feições e dimensões
diferentes das atuais: nave com altura e comprimento menores; altares
laterais ao arco do cruzeiro rasgados na parede da cabeceira da nave;
sacristia sem o piso superior do consistório".
Sabe-se, entretanto, que em 1782, conforme se lê no II Livro de Tombo da vila de Igarassu, estavam concluídas as obras e a irmandade devidamente constituída, sendo seu Juiz o Sr. Joaquim Rodrigues da Costa Queimado. Em julho de 1958, devido ao rigoroso inverno, seu teto desabou por completo. Foi restaurada em 1972 e em 1986. Estilo Barroco.
Capela de São Sebastião
Em 1719 os Oficiais da Câmara requeriam ao rei autorização para construção do templo, o que seria autorizado em 1722. A conclusão das obras se dá em 1735. A capela com características maneiristas relembra a estrutura da primitiva igreja dos Santos Cosme e Damião. Durante o segundo quartel do século XIX, a capela apresentava alguns problemas, o que levou o Presidente da Província Dr. Vicente Thomaz Pires de Figueiredo Camargo, em 1837, a determinar a retirada "... das imagens da igreja... por estar em ruínas...".
Em setembro de 1878, o coletor João da Silveira Monteiro, então administrador da capela, conseguiu do Dr. Antônio da Cunha Xavier - Juiz de Direito da Comarca - em forma de auxílio, a quantia de 200$000 (Duzentos Mil Réis) para conclusão dos serviços que então se faziam. A pequena influência barroca existente no seu frontão, segundo os mais velhos, foi introduzida no início do século passado pelo coronel Didier, dono do curtume São Sebastião que existia onde hoje funciona a Fibras do Nordeste. Pertencia ao Conselho Municipal, conforme se vê em documento existente no D.P.H. do Museu Histórico de Igarassu.
Casa de Câmara e Cadeia
Na verdade, a Vila de Igarassu teve cerca de quatro edifícios diferentes que funcionaram como Casa de Câmara e Cadeia. A primeira, já existia por volta de 1594 e estava localizada na rua Direita, entre a Misericórdia e a igreja dos Santos Cosme e Damião, sendo destruída pelos holandeses, conforme se observa em certidão existente no II Livro de Tombo da vila de Igarassu, datado de 1782.
A segunda, construída depois de 1675, com dinheiro do subsídio da carne, foi a maior de toda a província e subsistiu até a passagem de D. Pedro II por Igarassu, em dezembro de 1859, quando já estava bastante arruinada. Em 1749, foi usada pelo governador da Capitania, então de visita à vila. Nos "Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro" a página 29 e datado de 1774 aparece à seguinte informação: "... Esta vila está situada em um monte muito alto e vistoso, tem em cima na entrada da parte do sul para o norte a igreja de N. S. do Rosário dos Homens Pretos, mais adiante a igreja da Misericórdia. A Casa de Câmara é a mais asseada que há nesta Capitania com sua cadeia por baixo muito forte, e fica em lugar muito alto no meio da vila entre a igreja da Misericórdia e o Recolhimento".
A terceira seria o atual Sobrado do Imperador, construído para funcionar como Casa de Aposentadoria e Correição, mas que, graças ao estado assaz ruinoso da dita Câmara, servia como tal. Por último, a atual edificação, adaptada de três edifícios públicos por volta da década de 80 do século XIX. Em 1835, o Dr. José Ferreira da Costa, Juiz Municipal, em ofício ao Presidente da Província lamentava o estado de abandono em que se encontrava o prédio.
Outro aspecto interessante diz respeito a Santo Antônio, que por ordem de D. José I, rei de Portugal, datada de 23 de novembro de 1754, determina que "... havendo sobejos nos bens desse Conselho seja dada a esmola de 27$000 (Vinte e Sete Mil Réis) anualmente aos religiosos do dito Santo com o título de protetor dessa Câmara".
Centro de Artes e Cultura
Antigo Mercado Público: Prédio construído por iniciativa do interventor do município Cel. Martiniano de Barros Correia e inaugurado em 10 de dezembro de 1943. Na administração do Dr. Luiz Marques (1963/69), o prédio passou por uma significativa reforma. Tempos depois, em 1972, durante a administração do Dr. Clóvis Lacerda Leite (1969/73), o edifício foi ampliado e reformado, perdendo suas características primitivas. Durante a primeira administração do prefeito Jurandir Bezerra Lins, foi restaurado para servir de Centro de Artes e Cultura municipal, sendo entregue a comunidade local em 27 de setembro de 1984.
Sabe-se, entretanto, que em 1782, conforme se lê no II Livro de Tombo da vila de Igarassu, estavam concluídas as obras e a irmandade devidamente constituída, sendo seu Juiz o Sr. Joaquim Rodrigues da Costa Queimado. Em julho de 1958, devido ao rigoroso inverno, seu teto desabou por completo. Foi restaurada em 1972 e em 1986. Estilo Barroco.
Capela de São Sebastião
Em 1719 os Oficiais da Câmara requeriam ao rei autorização para construção do templo, o que seria autorizado em 1722. A conclusão das obras se dá em 1735. A capela com características maneiristas relembra a estrutura da primitiva igreja dos Santos Cosme e Damião. Durante o segundo quartel do século XIX, a capela apresentava alguns problemas, o que levou o Presidente da Província Dr. Vicente Thomaz Pires de Figueiredo Camargo, em 1837, a determinar a retirada "... das imagens da igreja... por estar em ruínas...".
Em setembro de 1878, o coletor João da Silveira Monteiro, então administrador da capela, conseguiu do Dr. Antônio da Cunha Xavier - Juiz de Direito da Comarca - em forma de auxílio, a quantia de 200$000 (Duzentos Mil Réis) para conclusão dos serviços que então se faziam. A pequena influência barroca existente no seu frontão, segundo os mais velhos, foi introduzida no início do século passado pelo coronel Didier, dono do curtume São Sebastião que existia onde hoje funciona a Fibras do Nordeste. Pertencia ao Conselho Municipal, conforme se vê em documento existente no D.P.H. do Museu Histórico de Igarassu.
Casa de Câmara e Cadeia
Na verdade, a Vila de Igarassu teve cerca de quatro edifícios diferentes que funcionaram como Casa de Câmara e Cadeia. A primeira, já existia por volta de 1594 e estava localizada na rua Direita, entre a Misericórdia e a igreja dos Santos Cosme e Damião, sendo destruída pelos holandeses, conforme se observa em certidão existente no II Livro de Tombo da vila de Igarassu, datado de 1782.
A segunda, construída depois de 1675, com dinheiro do subsídio da carne, foi a maior de toda a província e subsistiu até a passagem de D. Pedro II por Igarassu, em dezembro de 1859, quando já estava bastante arruinada. Em 1749, foi usada pelo governador da Capitania, então de visita à vila. Nos "Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro" a página 29 e datado de 1774 aparece à seguinte informação: "... Esta vila está situada em um monte muito alto e vistoso, tem em cima na entrada da parte do sul para o norte a igreja de N. S. do Rosário dos Homens Pretos, mais adiante a igreja da Misericórdia. A Casa de Câmara é a mais asseada que há nesta Capitania com sua cadeia por baixo muito forte, e fica em lugar muito alto no meio da vila entre a igreja da Misericórdia e o Recolhimento".
A terceira seria o atual Sobrado do Imperador, construído para funcionar como Casa de Aposentadoria e Correição, mas que, graças ao estado assaz ruinoso da dita Câmara, servia como tal. Por último, a atual edificação, adaptada de três edifícios públicos por volta da década de 80 do século XIX. Em 1835, o Dr. José Ferreira da Costa, Juiz Municipal, em ofício ao Presidente da Província lamentava o estado de abandono em que se encontrava o prédio.
Outro aspecto interessante diz respeito a Santo Antônio, que por ordem de D. José I, rei de Portugal, datada de 23 de novembro de 1754, determina que "... havendo sobejos nos bens desse Conselho seja dada a esmola de 27$000 (Vinte e Sete Mil Réis) anualmente aos religiosos do dito Santo com o título de protetor dessa Câmara".
Centro de Artes e Cultura
Antigo Mercado Público: Prédio construído por iniciativa do interventor do município Cel. Martiniano de Barros Correia e inaugurado em 10 de dezembro de 1943. Na administração do Dr. Luiz Marques (1963/69), o prédio passou por uma significativa reforma. Tempos depois, em 1972, durante a administração do Dr. Clóvis Lacerda Leite (1969/73), o edifício foi ampliado e reformado, perdendo suas características primitivas. Durante a primeira administração do prefeito Jurandir Bezerra Lins, foi restaurado para servir de Centro de Artes e Cultura municipal, sendo entregue a comunidade local em 27 de setembro de 1984.
Convento Franciscano de Igarassu
Com
início em 1588, o convento franciscano de Igarassu foi o terceiro a ser
construído no Brasil e o primeiro com o título e invocação do glorioso
português Santo Antônio. Sabe-se através de frei Manoel da Ilha, primeiro
cronista a tratar do convento de Igarassu, que em 1588 o padre frei
Melchior de Santa Catarina, primeiro Custódio do Brasil (1585/94), foi
procurado por alguns vereadores representantes da Câmara, juntamente com
algumas pessoas influentes da vila de Igarassu, os quais rogaram ao
dito padre que visitasse a vila e lá escolhesse o terreno que melhor
conviesse para a fundação de um convento.
"... O terreno escolhido ficava situado no fim da rua principal,
defronte da descida da ladeira da matriz dos Santos Cosme e Damião,
ficando seu muro da parte de trás, sobre as margens do rio,...".O irmão frei Antônio de Campo Maior - fundador da casa, dispõe sobre a
fábrica e obra do convento, criando, também, os aldeamentos de
Itapissuma e Pontas de Pedra, iniciando o processo de catequese do
gentio da região. Entre 1639/54, durante a ocupação holandesa, o convento ficou
abandonado e, informa Pereira da Costa, que o mesmo foi utilizado pelos
ministros protestantes. A partir de 1660, quando é transformado em casa de noviciado, o
convento começa a passar por reformas que lhes darão a feição atual. Em 1749, a pintura do forro é concluída por José Rabelo de Vasconcelos - O Rabelo.
No ano de "...1753, o já irmão terceiro Francisco Fernandes
Chagas, funda a Ordem Terceira de Igarassu que em 1762 já estava com sua
capela concluída, sendo benta pelo padre guardião frei Luiz do
Sacramento em 16 de setembro de 1753, rezando nela a primeira missa o
padre comissário frei André de São Luiz".
O altar mor em estilo regência - último estágio do barroco joanino - é
enquadrado por grinaldas, idênticas as do convento de São Pedro de
Alcântara em Lisboa. A azulejaria da nave, segundo José Meco, foi feita na oficina de
Bartolomeu Antunes por volta de 1745. Já os da sacristia, assentados por
volta de 1765/70, obedecem ao estilo do pintor Francisco Jorge da
Costa. Em 1846 deixa de ser sede do noviciado, iniciando-se, então, um
período de decadência e posterior abandono do convento pelos padres que o
recuperaram no final do século XIX. Durante a Revolução Praieira - 1848 - serviu de quartel para as
tropas revolucionárias comandadas pelo coronel Manoel Pereira de Morais -
senhor do engenho Inhamã. No primeiro quartel do século passado, mas em data não precisa, foi
demolida a capela da Ordem Terceira e fechado o arco que a ligava a
nave. Na década de trinta as irmãs do Bom Pastor ocuparam o convento que, depois de um surto de febre tifo, foi abandonado. Em 1941, as irmãs da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, assumem a administração da casa, mantendo-a até hoje.
Igreja dos Santos Cosme e Daminhão
Considerada a mais antiga do Brasil:
Reza a tradição que os portugueses, após derrotarem os índios Caetés em
memorável batalha ocorrida em 27 de setembro de 1535, graças à
intercessão dos santos, começaram a erguer um templo votivo consagrado
aos irmãos gêmeos.As despesas para sua edificação correram por conta do Capitão Afonso
Gonçalves, que em carta ao rei de Portugal datada de 10 de maio de 1548,
diz textualmente: "... Senhor eu quisera os dízimos desta igreja para
os gastar nela e em coisas necessárias para o culto divino e ornamentos,
pois sou fundador dela e a fiz à minha custa própria...".
A capela primitiva, provavelmente em taipa, ruiu por volta de
1590/94, segundo informação contida no livro "... Primeira Visitação do
Santo Ofício: Denunciações e Confissões de Pernambuco". No mesmo sítio e obedecendo a um alvará real datado de 11 de novembro
de 1595, foi construída entre 1595/97, uma nova capela, desta vez de
pedra e cal. O professor C. Smith, titular da Cadeira de História da Arte na
Universidade da Pensilvânia, informa: "... A igreja paroquial dos Santos
Cosme e Damião, fundada em 1535, foi ampliada no século XVIII por ter
sido considerada como a mais antiga do Brasil e o dinheiro usado proveio
dos cofres reais". Hoje, após processo de restauração iniciado em 1958, a igreja recuperou suas características primitivas. Estilo: Maneirista.
Portal da Cidade
Monumento
representativo da fundação de Igarassu, tendo como elementos
constitutivos o marco, a canoa grande e a igreja dos Santos Cosme e
Damião. No primeiro quartel do século XVI,, quando os índios Caetés,
primitivos habitantes de Igarassu, avistaram as caravelas portuguesas
exclamaram Igara Assu que na língua tupi significa Canoa Grande. Mais
tarde em 09 de março de 1535, com a chegada e desembarque de Duarte
Coelho no Sítio dos Marcos, inicia-se o processo de ocupação e
colonização de Pernambuco com a fundação de Igarassu aos 27 de setembro.
O modelo implantado tornaria a Nova Lusitânia na mais rica e próspera
de todas as Capitanias do Brasil colonial.
Recolhimento do Sagrado Coração de de Jesus e Igreja de Nossa Senhora da Conceição
O
Recolhimento do Sagrado Coração de Jesus foi fundado no dia 1º de março
de 1742, por iniciativa dos Padres Miguel Rodrigues Sepúlvida e Gabriel
Malagrida. Nesse dia, mediante licença do bispo diocesano D. frei Luiz de Santa
Tereza, houve a entrada solene das recolhidas, em número de vinte. Sua principal função era amparar e educar a juventude feminina, prestando assistência espiritual às recolhidas. Na tarde de 24 de setembro de 1749, o bispo diocesano D. Frei Luís de
Santa Tereza benzeu a pedra fundamental para construção da igreja do
recolhimento, que foi lançada em terra pelo governador de Pernambuco
Luís José Correia de Sá, então visitando a vila.
No ano de 1751, o padre Miguel Rodrigues Sepúlvida empregou todos os
seus lucros como vigário de Goiana para fazer o muro que ainda hoje
cerca o convento, comprando e derrubando as casas da rua da Figueira,
que passava por trás do recolhimento, fazendo passar por dentro da
propriedade um braço do rio São Domingos - para serventia das
recolhidas. No primeiro dia de fevereiro de 1758, ficou concluída a obra da
igreja, sendo ela benta pelo bispo diocesano D. Francisco Xavier Aranha e
consagrada a Nossa Senhora da Conceição.
Com a morte do padre Sepúlvida (1768), o recolhimento entra em
decadência e, em 1850, desaba sua fachada, que foi de novo levantada
pelo missionário frei Caetano de Messina - de passagem para Goiana -
dentro de vinte dias, congregando para este fim o povo que lhe obedecia
cegamente. O frei providencia um novo regulamento para a instituição, aprovado
em 11 de dezembro de 1850 e confia a administração do recolhimento e sua
igreja ao padre Florêncio Xavier Dias de Albuquerque.Sua torre sineira teve sua construção iniciada em 1855. Estilo Barroco.
Relógio Solar
Situado
em terras do antigo Engenho "do Espírito Santo e Santa Luzia do
Araripe", depois Araripe de Cima e à margem da PE 41- Rodovia
Trasncanavieira, em frente à Produquímica Agro Industrial Igarassu. Foi
assentado naquela localidade no último quartel do século XIX, sendo um
dos poucos relógios solares existentes no Brasil. O monumento é formado
por uma base quadrangular em 03 módulos, e sobre esta se erigiu uma
coluna onde está afixado o relógio.
Sítio dos Marcos
Um dos mais importantes pontos de contato entre portugueses e ameríndios. O Sítio dos Marcos, localizado na chamada barra sul do canal de Santa Cruz - Porto de Pernambuco é o local onde o português iniciou um longo processo de adaptação à nova terra. A construção, em 1516, da feitoria de Cristóvão Jacques é o marco inicial desse processo que culminaria com a chegada do donatário Duarte Coelho para tomar posse de sua Capitania em 09 de março de 1535.
Sobrado do Imperador
O
edifício, um dos onze existentes na vila em meados da década de 50 do
século XIX, era de propriedade do poder público e teve sua construção
iniciada depois de 1675, época em que foi edificado com as sobras do
subsídio da carne, para servir de Casa de Correição e Aposentadoria. Em
1859, estava sendo utilizado como Casa de Câmara e Cadeia quando da
visita de D. Pedro II a Igarassu em 05 de dezembro. Aí, segundo o
Monitor das Famílias, depois de visitar a vila, Sua Majestade Imperial
"... deu o beija mão, jantou e descansou..." antes de seguir viagem para
Goiana.
No início do século passado, serviu de residência do delegado de
polícia do município. Em meados do mesmo século foi residência oficial
do prefeito municipal, Biblioteca Pública, Câmara de Vereadores, sede do
Instituto Histórico e seu Museu, Ginásio Municipal e, por fim,
Cartório e Fórum do município.
Na década de 80, foi desativado, caindo então em desuso.
Mapa de Igarassu
Acesso: Rodovia PE-035 (Integração do S.E.I.),BR-101, PE-015 e PE-001
Ônibus: Sítio Histórico e BR-101
Na década de 80, foi desativado, caindo então em desuso.
Mapa de Igarassu
Acesso: Rodovia PE-035 (Integração do S.E.I.),BR-101, PE-015 e PE-001
Ônibus: Sítio Histórico e BR-101
Fontes: igarassu.pe.gov.b
//http://www.a-brasil.com//igarassu/
http://mhigarassu.blogspot.com/
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